em Não categorizado, Políticas públicas

Foto de capa: Secom Bahia


Morrerão pessoas neste verão e nos próximos. O que estamos fazendo é diminuindo o impacto dos extremos climáticos, que estão se agravando. O Brasil precisa entender que o clima mudou, que vamos ter inundações, vamos ter alagamentos, deslizamento e mortes. Nós teremos vítimas esse ano, não queremos criar qualquer tipo de ilusão. Estamos procurando buscar essa consciência”

Essa declaração do Ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, feita na mesma semana em que vemos mais de 50 cidades de Minas Gerais com problemas de inundações, chama a atenção para a falta de investimentos no Brasil para a prevenção de catástrofes e nos leva a retomar uma pergunta já feita nesse Blog:

Até quando teremos que conviver com as inundações?

 

Alagamento na região norte de Belo Horizonte, MG. Crédito: Agência Nitro/AE/VEJA
(Fonte: https://veja.abril.com.br/brasil/chuvas-provocam-alagamentos-e-estragos-em-minas/)

 

Como foi dito no texto do post “Prevenir ainda é o melhor remédio”: As cheias são processos naturais que ocorrem com certa frequência e basta que uma delas atinja uma área ocupada para que tenhamos uma inundação. O que fazemos atualmente nos projetos de drenagem é tentar diminuir os riscos associados aos eventos de cheia, o que nos falta fazer é pensar em como deveremos agir quando isso acontecer e como nos preparar antes.

Ou seja, enchentes e inundações sempre ocorreram. O que temos que perguntar sempre é: Estamos preparados para as inundações que irão ocorrer nesse e nos próximos verões?

Segundo o Ministério da Integração Nacional, temos no Brasil 251 municípios com risco de chuvas intensas e desses, apenas 28 foram mapeados esse ano. Mesmo os municípios que já foram mapeados correm riscos, porque precisam preparar um sistema de alerta que funcione quando necessário e precisam ainda cadastrar e relocar as pessoas que vivem nas áreas de maior risco.

Como já falamos aqui, o que o Governo até agora costuma fazer é, após os eventos de chuva, “liberar não sei quantos milhões” de reais para a cidade “tal” que foi atingida por um fenômeno natural sem previsão e não esperado! Balela, os fenômenos são previstos (alguns tipos com maior e outros com menor precisão) e esperados, basta termos organização e consciência que eles acontecerão, para quando vierem, estarmos preparados.

 

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Mostrando 2 comentários
  • Catia Conserva
    Responder

    Seria bom que esses tipos de posts tivessem referências, fontes e datas.

    • Matheus
      Responder

      Catia,

      No geral referenciamos os posts por links. Isso também vale para as fotos, quando a origem é outra pagina ela estala com um link para esta.
      Abraço!

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