em Recursos Hídricos

No ano passado, a AquaFluxus publicou um post sobre Segurança de Barragens. Nesse post, falamos sobre a primeira lei concernente ao tema publicada no Brasil: Lei 12.334/2010.

O objetivo da Lei das Barragens é garantir a observância de padrões de segurança de barragens, de maneira a reduzir a possibilidade de acidentes e suas consequências, além de regulamentar as ações e padrões de segurança.

Com a sanção desta lei, todos os proprietários de barragens ficam obrigados a criar um plano de ação em caso de acidentes, o Plano de Ação Emergencial (PAE), que identifica os procedimentos e os processos que serão seguidos pelos operadores de barragens e pelas autoridades públicas em uma situação de emergência.

Uma das informações mais importantes para um PAE são os mapas de inundação, contendo os níveis d’água sobre o vale, seus tempos de permanência em cada área afetada, o tempo de chegada da vazão de pico e as velocidades do escoamento. Para obter esses resultados, é necessário estudar a extensão de uma possível onda de ruptura e delimitar as áreas potencialmente afetadas. A AquaFluxus, com seu expertise em modelagem matemática, realiza esses estudos e fornece os mapas de inundação para o PAE.

Recentemente, foi publicado na Revista Brasileira de Recursos Hídricos, um artigo de um dos sócios da AquaFluxus, discutindo o tema (VOLUME. 18 – Nº. 1 – JAN/MAR – 2013).

Deixamos aqui, para quem se interessar em aprender mais sobre o tema, o resumo do trabalho:

A ruptura de uma barragem é, em geral, um evento de proporções catastróficas. Uma maior segurança do vale de jusante, porém, pode ser proporcionada por meio da adoção de medidas integradas de gerenciamento de risco e emergências. Para a confecção dos planos de emergência, algumas informações são fundamentais, tais como os mapas de inundação contendo as profundidades de alagamento e os tempos de chegada da onda em cada ponto das áreas atingidas. Este trabalho avalia e valida a utilização de um modelo matemático quasi-2D, o MODCEL, e a sua capacidade de simular o fenômeno da propagação da onda de ruptura de barragem, oferecendo à comunidade científica mais uma ferramenta útil para o estudo de segurança das barragens. O modelo foi utilizado para simular um experimento em canal de laboratório e também a ruptura hipotética da barragem de Funil, localizada no rio Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro. Os resultados obtidos foram comparados com resultados medidos em laboratório e simulações realizadas anteriormente com outras ferramentas computacionais. Com base nos testes realizados, verificou-se que o MODCEL é uma ferramenta capaz de simular a ruptura de barragem adequadamente, considerando a planície de extravasamento, de forma dinâmica, e não exigindo recursos de computação muito avançados.

Para ler o artigo completo, acesse Propagação da Onda de Ruptura de Barragem Através de um Modelo Quasi-2D.

A AquaFluxus também investe em pesquisa e desenvolvimento e, por esse motivo, acredita na importância da divulgação de artigos escritos por seus sócios. Se você ainda não conhece nossa página de “Produção Científica”, clique aqui e veja o que estamos publicando em Congressos e Revistas especializadas, seja na área de drenagem sustentável, seja na área de segurança de barragens.

Um abraço e até o próximo post.

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