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No último dia 22 a AquaFluxus foi procurada, pela TV Globo, para dar uma entrevista sobre a influência do lixo na rede de drenagem urbana da cidade do Rio de Janeiro.  Nosso sócio Osvaldo Rezende foi o porta-voz da empresa e fez bonito no RJTV 2ª edição!!!

Já havíamos tocado na questão do lixo e sua relação com o bom funcionamento da rede de drenagem urbana em posts anteriores (leia: No meio da caminho tinha…lixo! e  A coleta de lixo e o sistema de drenagem), quando mencionamos a importância de manter as bocas de lobo/caixas ralo desobstruídas para que o sistema funcione adequadamente. No entanto, vale ressaltar que esse dispositivo, como bem disse nosso sócio, é apenas o primeiro de um conjunto de tantos que formam a rede de drenagem.

As cheias, como vemos nas notícias (principalmente nessa época do ano) são decorrentes de uma combinação de falhas, que podem variar desde a falta de manutenção da rede (gerando alagamentos menores) até mesmo a combinação de falhas tanto no sistema de micro quanto no de macrodrenagem, o que gera os alagamentos maiores, mais críticos (para entender melhor sobre esses sistemas, leia aqui).

 

Para conferir a entrevista que foi ao ar, clique aqui.

A complementação da entrevista de nosso sócio Osvaldo, você pode ler aqui no nosso blog:

“O sistema de drenagem é composto por duas redes: a macrodrenagem e a microdrenagem. A rede de microdrenagem é responsável por retirar rapidamente as águas pluviais que precipitam sobre a cidade, casas, ruas, calçadas e praças, evitando o acúmulo dessas águas sobre a superfície. Uma vez dentro da rede, as água pluviais seguem por redes de galerias subterrâneas em direção à rede de macrodrenagem.

A rede de macrodrenagem é formada pelos grandes canais de drenagem e rios naturais. Essa rede deve ser capaz de receber toda a água drenada pela microdrenagem urbana, além das águas da própria bacia hidrográfica, escoando para lagos, lagoas ou para o mar. Os dispositivos responsáveis por retirar a água da superfície urbana e direcioná-la à rede de galerias subterrâneas são os bueiros e as bocas de lobo, além de outros. Quando há o acúmulo de resíduos sólidos sobre esses dispositivos, a água pluvial é impedida de entrar na rede e passa a escoar sobre as ruas da cidade, acumulando-se em pontos baixos ou até encontrar um bueiro livre de lixo ou mesmo escoar até encontrar um rio, lago ou o mar. Os problemas ocasionados por esse entupimento dos bueiros podem ir de leves transtornos aos pedestres, que terão que molhar suas pernas para atravessar uma rua, até graves congestionamentos no trânsito, causando grande perda econômica para a cidade.”
É isso aí, pessoal, espero que tenham gostado da novidade! Até o próximo post (ou até a próxima entrevista).

 

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