Qualquer pessoa acostumada à paisagem cinza da cidade, seja um ecologista “xiita” ou um cidadão comum, não costuma se negar o deleite visual de apreciar uma bela paisagem verde. Além do simples relaxamento de “desligar” o foco da visão e olhar para o horizonte, observar uma floresta, um campo ou mesmo um jardim, geralmente transmite uma inegável paz de espírito.
Mas quando se trata de lagos, lagoas, represas e afins, uma paisagem verde pode ser sinal de uma interferência nociva da ocupação humana junto ao corpo hídrico. É relativamente comum observar lagos, em regiões urbanas, completamente tomados por plantas aquáticas. Esse crescimento de plantas aquáticas a níveis que se tornam uma interferência para os usos desejáveis do corpo hídrico é chamado de Eutrofização.
Esse crescimento de plantas aquáticas é quase sempre decorrente do excesso de nutrientes, geralmente nitrogênio e fósforo, proveniente do lançamento de esgotos domésticos e/ou fertilizantes arrastados pela chuva de áreas agrícolas para o corpo hídrico.
O desequilíbrio causado por esse excesso de plantas aquáticas pode causar uma série de problemas para o corpo hídrico, desde prejuízos às condições de balneabilidade, até eventos de mortalidade de peixes.
Nos Polders (para saber o que é um Polder clique aqui) estudados pelo Projeto Iguaçu na Baixada Fluminense, o crescimento de plantas aquáticas nos reservatórios pulmão geralmente entupiam as comportas de esvaziamento desses reservatório e, consequentemente, causavam alagamentos na região.
Assim, da mesma maneira que “Nem tudo que é ouro fulgura” e “Nem todo vagante é vadio” podemos dizer que nem tudo que é verde é bom sinal…
Boa Matheus!
Aqui na Barra sempre quando venta o fundo das lagoas é revirado e este fenômeno ocorre, gerando cheiro péssimo e morte de peixes. Espero que as obras atuais para Olipiadas e afins gerem resultados positivos.
Abs,
Obrigado Cara!
Todos torcemos para que a qualidade dos nossos corpos melhorem!
Abraço!