No Brasil, a parcela da hidroeletricidade na matriz energética ultrapassa 2/3 de toda energia gerada em 2013, segundo a Empresa de Pesquisa Energética. Comparando com o ano anterior, 2012, a hidroeletricidade encolheu 8% na matriz, perdendo espaço para novas fontes renováveis, como a eólica, que cresceu 22%, e a biomassa, que aumentou em 12% sua participação na matriz brasileira.
Apesar dos avanços na geração de energia com fontes renováveis, houve um considerável crescimento do uso de petróleo, gás natural, carvão e derivados, passando de 12,8% para 18,3% da matriz energética, um crescimento de 43% comparando 2012 com 2013. Ou seja, enquanto havia uma grande discussão sobre a construção de novas hidrelétricas no país, nós seguimos sujando nossa matriz energética. Certamente há diversos impactos dessas usinas no meio ambiente e nas comunidades que vivem próximas ao local de construção, os quais devem ser contrapostos com os impactos gerados pelo aumento da parcela das fontes não renováveis na matriz elétrica. Impactos conhecidos, devem ser tomadas as medidas compensatórias mais apropriadas.
Agora, a energia hidráulica pode ser conseguida de diversas outras fontes, além das usinas hidrelétricas, com seus grandes reservatórios. Na Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ, onde também está hospedada a AquaFluxus, uma empresa investe na geração de energia elétrica com uso das ondas dos mares, a SeaHorse Wave Energy. A primeira usina de ondas da América Latina foi instalada em Pecém, no Ceará. Assista ao vídeo para entender como ela funciona:
Além dessa, ainda podem ser explorados as correntes marítimas e também as fluviais, com uso de turbinas para geração de energia.
Mas o que recebi por email esses dias, de meu grande amigo Virgílio, foi uma ideia de geração de energia hidráulica muito simples, usando as tubulações de abastecimento de água potável.
No vídeo produzido pela LucidEnergy, que desenvolveu a tecnologia, há uma explicação de como funciona a instalação das turbinas nas tubulações de água.
Segundo a empresa, não há perda de pressão na rede, sem grandes interferências para o abastecimento de água.
Grande abraço