Imagem de Arek Socha por Pixabay
Nos últimos dias as temperaturas nas regiões sul, sudeste e centro-oeste caíram bruscamente devido a chegada de uma Frente Fria. Além de fazer o carioca bater queixo com temperaturas menores que 18ºC – praticamente uma era glacial para o Rio de Janeiro -, o fenômeno tornou comum, manchetes como as abaixo:
Com 10,8ºC, Rio tem a madrugada mais fria dos últimos três anos
Na semana mais gelada do ano, Santa Catarina registra sensação térmica de -20ºC
São Paulo tem frio recorde do ano e se prepara para 4°C e geada no domingo
Rio de Janeiro registra o dia mais frio de 2011 nesta terça-feira. Fonte: Site Extra
É de conhecimento comum que frentes frias costumam provocar quedas nas temperaturas e, algumas vezes, uma chuva fina e constante (veja mais sobre chuvas frontais aqui). Mas afinal de contas, O que é uma “Frente Fria”?
O Instituto Nacional de Meteorologia (InMet) define frente fria como: “A extremidade principal de uma massa de ar fria que avança deslocando o ar quente de seu caminho. Geralmente, com a passagem de uma frente fria, a temperatura e a umidade diminuem, a pressão sobe e o vento muda de direção (normalmente do sudoeste para o noroeste no Hemisfério Norte e o inverso Hemisfério no Sul[1] ). Precipitação geralmente antecede ou sucede a frente fria e, de forma muito rápida, uma linha de tormenta pode antecipar a frente.”
Ou seja, frentes frias são a dianteira das massas de ar polar (uma grande massa de ar frio e seco, originado da região antártica no caso do Brasil) que periodicamente se deslocam do sul para o norte, adentrando no Brasil e encontrando uma massa de ar quente e úmido. O ar frio é mais denso, logo mais pesado, e ao avançar sobre o ar quente, mais leve, penetra por baixo como uma cunha, levantando o ar quente. Quando o ar quente ascende, sua temperatura cai e sua umidade condensa formando nuvens e as chuvas que acompanham as frentes frias. A figura abaixo ilustra a estrutura da chegada de uma frente fria.
[1]Nota do autor.